maio 14, 2009

Melhor nem pensar a respeito...

A internet resolveu inúmeros problemas do passado, mas - por outro lado - deu novo impulso a um conhecido dilema humano, a procrastinação. Os brasileiros estão entre os campeões de horas de conexão, segundo uma pesquisa feita pelo Ibope ano passado. As empresas, cientes do problema, aplicam restrições quanto ao uso do e-mail pessoal e sites de relacionamento durante o expediente. Os filósofos Joseph Heath e Joel Anderson analisam a questão da procrastinação e questionam a importância da explicação usual, baseada na falta de força de vontade. Não que a capacidade de autocontrole seja desnecessária, mas os autores enfatizam que o que ocorre dentro da mente pode ser menos importante do que está à nossa volta, quando a preocupação é completar as tarefas:


"Looking inside someone's office, their kitchen pantry, their bedroom, or even on their computer 'desktop', what one sees is an entire structure of cognitive and volitional scaffolding, a system that this person uses in order to accomplish (with varying degrees of success) routine tasks. Many aspects of the way this environment is organized are intended to facilitate self-control. People who are good at environmental manipulation try to organize their affairs in such a way as to make certain activities easier and others harder”


A dica é preparar o ambiente de trabalho e livrá-lo das tentações, isto porque ao invés de resistir a elas, o melhor é nem pensar a respeito. Mas caso todo o resto dê errado, você sempre pode usar a “filosofia” da Nike.



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