"But in this world nothing can be said to be certain, except death and taxes", Benjamin Franklin (um dos autores da Declaração de Independência dos EUA)
"Man is not like other animals in the ways that are really significant: Animals have instincts, we have taxes", Erving Goffman (sociólogo)
"The avoidance of taxes is the only intellectual pursuit that carries any reward", John Maynard Keynes (economista)
E considerando os escândalos quase diários que lemos nos jornais, sem falar da qualidade dos serviços que o governo brasileiro fornece em troca dos nossos impostos e encargos trabalhistas, uma favorita, de autor inspirado e desconhecido:
"Não roube, o governo detesta competição"
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abril 30, 2009
Morte e impostos
Hoje foi o último dia da declaração de imposto de renda. Em comemoração a esse delicioso dever do cidadão, eis algumas tiradas de famosos sobre o assunto:
abril 29, 2009
Woody: como dar certo na vida
"80 per cent of success is showing up", Woody Allen
Um pequeno episódio me lembrou a frase essa semana. Pedi um exercício aos meus alunos e prometi um ponto extra para as cinco melhores respostas. De uma turma de 35, só uns 10 concorreram. Os que o fizeram têm 50% de chance de ganhar só por terem arriscado um arranhão no ego, se tanto. Ok, é uma probabilidade menor do que a prevista por Woody. Ainda assim, é metade do caminho.
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abril 28, 2009
Que tal viver sem gravidade?
De acordo com a fonte, esse vídeo foi feito na Estação Espacial Internacional. O espaço é pouco, mas em compensação ninguém faz força. Pena que a passagem na classe turista custe 25 milhões de dólares. Até agora, 6 endinheirados já pagaram pelo privilégio.
Enquanto isso, esse ano cientistas japoneses pretendem lançar da Estação Internacional uma esquadrilha de aviões de papel (!!!). É isso mesmo. Se chegarem à Terra, o que deve levar meses, quebrarão todos os recordes da modalidade percorrendo cerca de 400 km. Conclusão: nada é impossível ou bizarro demais nesse mundo.
Dica: Ricardo Miranda
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Enquanto isso, esse ano cientistas japoneses pretendem lançar da Estação Internacional uma esquadrilha de aviões de papel (!!!). É isso mesmo. Se chegarem à Terra, o que deve levar meses, quebrarão todos os recordes da modalidade percorrendo cerca de 400 km. Conclusão: nada é impossível ou bizarro demais nesse mundo.
Dica: Ricardo Miranda
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abril 27, 2009
Totalitarismo: inferno na terra, céu na imaginação
Uma busca de 'totalitarismo' no Google Images retorna muitas fotografias do ditador Russo Josef Stalin. Sua coletivização forçada da agricultura (especialmente na Ucrânia) matou de fome entre 6 e 11 milhões de camponeses. Somando outros crimes, como os campos de concentração do Gulag e as deportações de minorias, o total fica na ordem de 20 milhões de mortos.
Como um país chega a tal regime? Primeiro, vende-se o ceú. Em seguida, persegue-se todos aqueles que discordam ou apontam defeitos como traidores da grande meta. Abaixo, o processo de dourar o totalitarismo com mística e poesia é descrito com brilho por Milan Kundera, escritor Checo, autor entre outros da 'Insustentável leveza do ser' e 'A brincadeira'. Vale a pena ler todo o artigo.
Totalitarianism is not only hell, but all the dream of paradise-- the age-old dream of a world where everybody would live in harmony, united by a single common will and faith, without secrets from one another (...)If totalitarianism did not exploit these archetypes, which are deep inside us all and rooted deep in all religions, it could never attract so many people, especially during the early phases of its existence (...)
People like to say: Revolution is beautiful, it is only the terror arising from it which is evil. But this is not true. The evil is already present in the beautiful, hell is already contained in the dream of paradise and if we wish to understand the essence of hell we must examine the essence of the paradise from which it originated. It is extremely easy to condemn gulags, but to reject the totalitarian poesy which leads to the gulag by way of paradise is as difficult as ever.
Dica: Marginal Revolution
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abril 24, 2009
Terceirizando o próprio trabalho
Depois do exemplo dado pelas grandes empresas, segundo o site de humor The Onion, a nova tendência nos EUA é terceirizar o próprio trabalho. Imperdível, divirta-se com o vídeo
Dica: Greg Mankiw
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Dica: Greg Mankiw
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abril 22, 2009
Emulador de HP12C
Qual é o produto eletrônico que pode se gabar de ser vendido 28 anos depois do seu lançamento? A calculadora financeira HP 12C, um clássico que mantém a funcionalidade e o charme. Clique na imagem para ser direcionado ao emulador. Para usar é só clicar nos botões da calculador HP12C virtual
Dica: Leonardo Monastério e Renato Colistete
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Dica: Leonardo Monastério e Renato Colistete
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abril 17, 2009
O teste do Marshmallow
Eis uma forma cruel de estudar a força de vontade. Em um quarto, deixar uma criança e um doce, prometendo mais doces para os que resistirem à tentação imediata. Algumas não duraram um minuto, enquanto outras conseguiram esperar mais de vinte. Qual foi o segredo das duronas? Desviar a atenção e pensar nos benefícios a longo prazo de ceder.
Willpower: a game of strategy
To do the experiments, he put hundreds of 4-year-olds in a room, one by one, with a marshmallow or cookie on the table in front of each. He told them he was going to leave the room and that the child could either eat the treat immediately or, if they could wait until he got back, and have two instead (...) And Mischel believes you can learn much of what you need to know about the process of exerting willpower from the strategies employed by these children (...)Dica: Lifehacker
abril 16, 2009
Ilusão Monetária
O que você prefere, um aumento de salário de 20% com inflação de 15% ou um aumento de 5% com inflação zero? Na prática, os dois geram um aumento de poder de compra de 5%, mas as pessoas parecem preferir o número maior, um comportamento irracional. Mas pesquisadores da universidade de Bonn confirmaram que gostamos de ser iludidos por números vistosos, mesmo avisados antecipadamente, pois eles estimulam áreas de prazer do cérebro.
"We had now confronted our test subjects with two different situations", Falk explains. "In the first, they could only earn a relatively small amount of money, but the items in the catalogue were also comparatively cheap. In the second scenario, the wage was 50 per cent higher, but now all the items were 50 per cent more expensive. Thus, in both scenarios the participants could afford exactly the same goods with the money they had earned – the true purchasing power had remained exactly the same." The test subjects were perfectly aware of this, too – not only did they know both catalogues, but they had been explicitly informed at the start that the true value of the money they earned would always remain the same.
(...) The results achieved by these scientists in Bonn demonstrate that as far as the brain is concerned money is represented as being "nominal", and not only "real". In other words: people like to be seduced by large numbers.
abril 14, 2009
Mumbai, Shanghai e Nova York
Veja como as grandes cidades da China e da Índia estão se aproximando rapidamente das estatísticas de mortalidade infantil americanas. Em Mumbai, entre 1980 e 2006, a mortalidade caiu 2/3, enquanto Shangai ultrapassou o índice de Washington D.C.
Fonte: Gapminder
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Fonte: Gapminder
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abril 10, 2009
Dilema dos prisioneiros na vida real
O dilema dos prisioneiros é uma situação clássica da teoria dos jogos. Nela, a decisão racional é de que os dois jogadores traiam um ao outro, embora a situação final de ambos fosse melhor se eles cooperassem. O vídeo abaixo, de um programa inglês de TV, mostra que a teoria funciona.
Da Wikipedia:
Da Wikipedia:
Two suspects are arrested by the police. The police have insufficient evidence for a conviction, and, having separated both prisoners, visit each of them to offer the same deal. If one testifies (defects from the other) for the prosecution against the other and the other remains silent (cooperates with the other), the betrayer goes free and the silent accomplice receives the full 10-year sentence. If both remain silent, both prisoners are sentenced to only six months in jail for a minor charge. If each betrays the other, each receives a five-year sentence. Each prisoner must choose to betray the other or to remain silent. Each one is assured that the other would not know about the betrayal before the end of the investigation. How should the prisoners act?Dica: blog do Mankiw
abril 09, 2009
Acabou a proteção da música
A partir de ontem, a loja iTunes da Apple está vendendo música sem DRM (Digital Rights Management). Essa proteção, via software, impedia o uso livre das canções compradas na iTunes. A partir de agora, seguindo o caminho já adotado por outras lojas virtuais, não há limitações de número de aparelhos ou quais poderão ler o arquivo.
A pergunta do colunista Lance Ulanoff, no artigo "DRM is dead, Long live content", é se a liberdade não cobrará o preço em queda de produção de conteúdo. Ou seja, uma vez perdido o controle sobre a cópia de músicas, será que os compositores continuarão tão interessados em compor quanto antes? Daqui a alguns anos saberemos.
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abril 08, 2009
abril 06, 2009
Sexto Sentido por US$350
Que tal vestir um computador que, através de uma câmera e um projetor, te auxilia nas mais diversas atividades diárias? Por exemplo, reconhece e obtém informações sobre produtos enquanto você os inspeciona na loja; tira e organiza fotos; projeta uma calculadora na sua mão.
Com componentes facilmente disponíveis e custo de 350 dólares, o pessoal do MIT Media Lab montou um incrível protótipo. Não perca o vídeo abaixo.
Dica: Daniela Caride
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Com componentes facilmente disponíveis e custo de 350 dólares, o pessoal do MIT Media Lab montou um incrível protótipo. Não perca o vídeo abaixo.
Dica: Daniela Caride
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abril 03, 2009
abril 02, 2009
Kenneth Rogoff: boas e más notícias sobre a crise
Kenneth Rogoff, prof. de Harvard e ex economista-chefe do FMI estudou outras crises financeiras pelo mundo e chegou a duas conclusões: todas terminam e todas são longas.
These forecasts may seem somber, but so far the U.S. experience has mirrored past deep banking crises around the world to a remarkable extent. In our forthcoming book, "This Time Is Different: Eight Centuries of Financial Folly," we compare the U.S. crisis with earlier banking-crisis episodes in Spain, Norway, Finland, Sweden, Japan, Hong Kong, Indonesia, Korea, Malaysia, the Philippines, Thailand, Colombia and Argentina over the past three decades. It may seem like hyperbole to compare the United States with emerging markets, but hard evidence suggests it is not.
Dica: blog do Mankiw
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