Paul Krugman, prêmio Nobel de Economia de 2008, acredita que o mundo mergulhou em uma crise duradoura, que lembra a que afeta o Japão desde a década de 90. Os japoneses têm hoje o mesmo PIB de 1992 e entraram nessa Era do Gelo por conta de uma crise bancária causada também pelo estouro do mercado de imóveis. Ou seja, pelo mesmo tipo de caminho que a recessão americana começou, arrastando com ela o resto do mundo.
Para os países ricos, ele prevê mais dois anos de recessão e talvez uma década de estagnação. Acha que a Alemanha é o país mais encrencado do grupo e que a Inglaterra, por estar fora da Zona do Euro, pode sair antes dos demais. Desatrelado ao Euro, ela deixou sua moeda se desvalorizar, incentivando as exportações. Veja a entrevista completa no The Guardian.
Krugman parece pessimista demais em relação ao mundo e igualmente confiante na sua capacidade de prever o futuro. Ele está contra a maré, pois há sinais de que o fundo do poço passou. O reinado dele como prêmio Nobel do ano também termina no segundo semestre de 2009, quando o prêmio será novamente concedido.
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