Um artigo interessante publicado no livro de 2007, “Globalization and Poverty” da NBER (o equivalente americano ao IPEA brasileiro), discute um paradoxo para grande parte dos economistas: “Why are the critics so conviced globalization is bad for the poor?” é o título do artigo.
As conclusões de Emma Aisbett, autora do estudo, é que as evidências apresentadas por ambas as partes do espectro ideológico (pró e contra globalização) são frágeis, em parte devido a diferenças metodológicas difíceis de serem resolvidas (como o cálculo da pobreza baseado em cestas de consumo diferentes entre os países) ou em diferenças de interpretação sob a importância do indicador em questão (como os números de desigualdade de renda absoluta e relativa). A China e Índia são citadas como exemplos inequívocos dos benefícios da globalização para os pobres, mas várias dúvidas persistem: o que fazer, por exemplo, com aquelas minorias que sofrem com a abertura dos mercados?
A solução para os problemas pode estar no fim do desinteresse das nações com o aspecto favorito da globalização para os economistas.
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