julho 27, 2009

Que globalização queremos?

Um artigo interessante publicado no livro de 2007, “Globalization and Poverty” da NBER (o equivalente americano ao IPEA brasileiro), discute um paradoxo para grande parte dos economistas: “Why are the critics so conviced globalization is bad for the poor?” é o título do artigo.

As conclusões de Emma Aisbett, autora do estudo, é que as evidências apresentadas por ambas as partes do espectro ideológico (pró e contra globalização) são frágeis, em parte devido a diferenças metodológicas difíceis de serem resolvidas (como o cálculo da pobreza baseado em cestas de consumo diferentes entre os países) ou em diferenças de interpretação sob a importância do indicador em questão (como os números de desigualdade de renda absoluta e relativa). A China e Índia são citadas como exemplos inequívocos dos benefícios da globalização para os pobres, mas várias dúvidas persistem: o que fazer, por exemplo, com aquelas minorias que sofrem com a abertura dos mercados?

A solução para os problemas pode estar no fim do desinteresse das nações com o aspecto favorito da globalização para os economistas.

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